terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

I'm damaged

Seu telefone toca.
O coração dispara.
Larga a maquiagem.
Sai pela casa com a cara do kung fu panda.
Rezando para ser ele.
E não é.
É a VIVO.
Informando o vencimento da sua conta.
Volta para o quarto.
Coloca a cabeça no travesseiro e pensa:
“Por que ele não liga?”
O telefone toca.
Você faz cara de blasé.
Quando pega o telefone, é ele.
Coração dispara.
Você pensa:
“Porque está ligando?”
Atende.
Sua perna treme,
sua voz trêmula.
Aceita o convite.
Se encontram,
se beijam,
ele te fode,
puxa seu cabelo,
fala que não vai parar,
e você,
quase sem fôlego,
geme,
susurra,
para continuar.
2 meses depois…
Ele diz:
“Nao se envolva.
Não estou buscando nada sério.
Não quero envolver.”
Ele desaparece.
Não liga.
Não atende.
Você sente falta.
Sente o cheiro dele em qualquer perfume.
Fica esperando que ele volte.
Mude de ideia.
Mas ele não volta.
Porque as pessoas não mudam.
Elas em algum momento, param de esconder.
O que sempre quiseram ser.
Essa história,
você está cansada de ouvir.
Um cara, ilude uma mulher,
fala que gosta, fode,
e em milionésimos de fração de segundos,
muda de ideia.
Como esperar que ela não se importe com isso?
E por isso as mulheres estão assim,
danificadas.
Com medo, com cicatrizes,
que nenhuma maquiagem,
é capaz de esconder.
Que nenhum salto,
é capaz de aguentar o peso da dor.
Não posso desistir, de uma mulher,
que se envolva.
Eu iria para qualquer lugar com você.
Mas antes você precisa se libertar dessa dor.
Isso não é desistir.
É deixar ir.
E finalmente,
aceitar quem é você.
Quando isso acontecer,
vamos dar uma volta.
Tomar um café,
fumar um cigarro,
prometo que vai ser divertido.
Depois disso.
Eu vou querer que você sinta falta de mim.
Mas não porque desapareci.
Não atendi.
Mas porque gostou.
Desse meu jeito bobo.
Do meu perfume.
E quem sabe até do café.
Eu quero sim que você sinta falta.
Não do vazio.
Mas sim,
do meu inteiro.

(by: http://www.thebrocode.com.br/artigo-197-voce-e-uma-mulher-danificada/)

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