sábado, 31 de maio de 2008

Recordações...

"Na música eu gostei mais de "Madona", na dança eu gostei mais de Pérola, dançando Melograma, no teatro eu gostei de A floresta do trabalho. O festmaio foi muito bonio, só que faltam algumas coisas para ele ficar mais bonito e melhor ainda. Eu acho que no último dia, deve ter primeiro pop e outros estilos, para no final ter rock e que digam se a próxima, vai ser dança, fita, música, etc. Em todo o festmaio eu gostei da dança de Pérola, foi a que mais me encantou. Porque ela dançou muito bem, a música que ela escolheu foi muito bonita e eu acho que foi um desafio, pois a música era muito difícil de dançar. Também gostei da 6a série dançando "Leão do Norte", que é uma música carnavalesca e por sinal muito bonita e a 6a série dançou muitobem, só qeu teve alguns erros, também, ninguém é perfeito. O festmaio é muito bom, tem danças muitos bonitas, músicas lindas, peças super bem-feitas e a fita que eu achei muito emocionante para o 3o ano. " (Anailde da Silva Ribeiro; Prof: Sônia; Matéria: Português)
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Quando eu cheguei em casa, depois do segundo dia de aula no Marista do Recife, nem imaginava o que estaria me esperando, uma ligação de Mary e minha vida deu um giro de 180 graus. Pois é, depois disso fui parar na Escola do Recife e conheci tanta gente especial... Quem poderia imaginar que aquela quinta série de 2002 estaria fazendo teatros e fechando com chave de ouro o FestMaio de 2008? Alguém lembra desse relatório que Sônia mandou a gente fazer sobre o FestMaio? Lembro que sentei junto com Ronildo, nas primeiras filas e fiquei anotando as apresentações e colocando notas ao lado na última folha do meu caderno, lembro que a gente ficou comentando sobre tudo e que foi último dia que masquei meu primeiro chiclete... Aff, que leseira... Ontem quando eu tava vendo as nossas apresentações fiquei lembrando disso tudo e de como eu desperdicei alguns dos melhores anos de minha vida. Apesar de ta lá desde a quinta série, só a partir mais ou menos da sétima que comecei a conviver com a turma... Foi na Escola do Recife, uma escola que eu nem sabia que existia, que conheci pessoas que marcaram uma fase maravilhosa da minha vida, foi lá que pude preencher o vazio de ter saído da Escola Pingo de Gente. A E.R me deu oportunidade de conhecer mestres incomparáveis, como: Isabel (Ciências), Mauro (História – alguém lembra dele?), Lígia (História e Estudos Pernambucanos), Karl Schuster (História), Marculino (Português e Redação – e seus temíveis teatros), Will (Artes), Sandra (Artes – e suas eternas comparações com o Colégio de Aplicação), Jorge (Geometria), Sérgio Andrade (Geografia), Ângela (Geografia – seu cabelo em laquê e que me fez dazer quatro jornais porque não aceitava meu trabalho), Francisco vulgo Chico (Educação Física – e seus conselhos), Maria José (Informática), Maria do Carmo (Metodologia da Pesquisa), Maria Augusta (Ética – que mais parecia aula de religião), Sônia (Português e Redação), Michele (Geometria), Rosenilda (Inglês), Charles Turuda (Matemática), Carlos Rocha vulgo Miradinha (Matemática), João Cabral (Matemática – e sua desistência no meio da aula), Fábio Girão (Matemática), Fátima Melo (Português, Redação e Literatura), Fátima Seabra (História), André Pajé (História), Nelson (Química – e seus ti vira, bicho), Luís Augusto vulgo Batatinha (História), Hugo (Geografia), Josete (Português, Redação, Literatura – e sua capacidade de unir a turma), Mateus (Matemática), Rosemônica (Inglês – e suas palavras-cruzadas), Ricardo Yumatti (Biologia – e seu trabalho sobre insetos), Rosângela (Biologia), Diógenes (Biologia), Rosa (Filosofia), Irami (Física – e a história do catupiry), Luzitâneo (Física). Luiz Neto (Física – e suas demonstrações), Ferreira (Química – e a mulher do taxista), Geraldo Baracho (Inglês), Cláudio Roberto (Atualidades – alguém sabe se é essa a matéria dele), e se tiver alguém que esqueci por favor me perdoe... Foi lá que eu conheci pessoas diferentes e que por algum motivo ficaram na memória, como: Thayanne, Dryelle, Tamires, Amanda Gonçalves, Amanda Dias vulga Maga, Douglas (e a cpu), Vanessa Luísa (que eu vivia confundindo com outra Vanessa no msn), Breno, Bruno, Luís Eduardo, Luís Felipe (que ficou marcado pra sempre como o padre gay e o “assassinos”), Victor, Thays, Jéssica Seal (ou sua tradução), Aline, Jéssica Rocha, Géssica Cristina vulga Géssica com Ge, Áurea, Danielle Epaminondas, Elissandra, José Guilherme, Lenílson, Pedro Rafael, Wagner Mig, Camila Antero, Ridson, Joaquim, Bárbara, e se tiver mais alguém que passou através dos anos pela quinta série de 2002 até chegar no terceiro ano de 2008, peço perdão por não lembrar agora.

Foi nessa escola tão desconhecida e conhecida ao mesmo tempo que estudei por sete anos com pessoas que de alguma forma me marcaram pra sempre, como: Alberto (Cabo 70, do Auto da Compadecida), André (que, ontem, fez o Santo Antônio mais safado da história), Camila Lins (a eterna diaba, do Auto da Compadecida), Daniel (o bispo, do Auto da Compadecida), Felipe vulgo Little (o padre que enterrou uma cachorra em latim do Auto da Compadecida), Getulio vulgo Ge (que eu adoro tanto perturbar e que vai ser sempre o Newton da sala), Isolda (e sua eterna empolgação para tudo), Juliana (a que quer a dança perfeita), Luiz Pedro vulgo Luizão (e seus personagens malandros), Marcelo (o que imita pastor da universal e sempre é aquele personagem ranzinza), Mayara (a ex-galega que adora ouvir minhas histórias enquanto vai pra parada), Paulo (Severino de Aracaju, do Auto da Compadecida), Pedro Afonso (que um dia me falou que eu fico quieta pra observar tudo e poder analisar – acho que tu nem lembra disso... o que é meio louco e que agora acostumou a me assustar), Rayssa (a minha futura médica e que eu nunca vou abandonar), Rodolpho (e seus personagens pilantras), Ronildo (meu primeiro amigo), Samanta (a que sempre faz passeio de índio comigo e faz as associações mais loucas: carro havaianas de rico), Tainara (a que um dia vai conseguir reeducar minha alimentação) e Vanessa (que ta sempre ouvindo minhas leseiras, me apoiando, dando conselhos)...
Foi na turma de 2002-2008 que acolhemos pessoas únicas, como: Dostoiewsky (e minha implicância com ele e seu dom pra tocar violão), Dyana (e sua poisse), Jonathan (que mal entrou e já tem uma música), Karina (e nossa besteza), Larissa , Linaudo vulgo Jack, Nicholas (que insiste em me chamar de fresca), Patrícia, Rhayssa (a galega peturbada), Renato (com suas dancinhas exageradas no ensaio) e Jadiel. É revendo lembranças, é com nó na garganta e dor no coração, é olhando os nomes que eu vejo que apesar de saber que vou ser pouco lembrada nas histórias, pois, eu sempre estava lá e não estava ao mesmo tempo, porque eu fui mais telespectadora que protagonista , porque eu me auto-exclui da minha própria história, é com todas estas reflexões que eu posso dizer que fiz parte da quinta série de 2002 que tornou-se o terceiro ano de 2008 e que o fim de ano ainda não chegou e ainda temos tempo para colocar mais histórias e resenhas no nosso livro de memórias, ainda temos tempo de convivência apesar de já ter começado a contagem regressiva para a despedida.
O FestMaio de ontem, não foi um FestMaio comum e não digo isso por conta da choradeira depois do vídeo, mas, porque a gente fechou um ciclo e finalmente, caiu a ficha. Ta chegando o fim! Eu ao vou mais poder contar a história dos livros que li, não vou ouvir os meninos cantar entre as aulas, não vou ser a vitrola dos ensaios de dança, não vou mais adaptar peças de teatro, não vou mais me estressar procurando a sala de aula (porque nós somos nômades), não vou mais atazanar Marluce na sala de leitura, nem peturbar Dílson e o povo da secretaria, não vou mais poder me esconder quando chegar atrasada na aula, e mais tanta coisa que vamos ter que deixar pra trás, só que ainda não acabou e ainda temos tempo de aproveitar... E nesse FestMaio subimos mais um pouco, não sei se alguém se lembra quando no 1º ano, algum professor falou que a gente estava crescendo, amadurecendo, subindo, e um exemplo poderia ser a sala no andar superior... E quando ouvi Sônia dizendo: “São normas da casa, lá em cima é só terceiro ano”, eu pude perceber estaremos subindo mais alguns degraus e em breve, sozinhos...

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Pequenas coisas...

Tá eu assumo... Assumo que sou daquele tipo de pessoa que se contenta com pouco... e que dependendo do seu ponto de vista isso pode ser bom ou ruim... Hmmm... Pra quem procura a felicidade nas melhores coisas, sei que vou receber um olhar de reprovação... Mas... Pra me deixar feliz só é necessário um sorriso mais carinhoso ou prestar atenção no que eu falo... Pra me deixar contente só é preciso não me criticar e procurar afinidades entre a gente... Pra conseguir um sorriso meu é preciso fazer me sentir aceita... Pra me deixar pra cima é necessário uma sinceridade no olhar e me mostrar satisfação ao me encontrar... Pra me deixar alegre é preciso demonstrar preocupação comigo e até diminuir as diferenças... Eu só preciso de amizade, companhia, risadas e sair da rotina de vez em quando... Não necessito de presentes, declarações e tantas coisas de valor material que não demonstram sentimento nenhum... O que eu quero é calor humano, é sentir que o homem tem coração e que por isso a humanidade tem jeito... Quero parar e sonhar acordada, que fazer planos pro futuro, pro meu futuro sem ninguém pra botar terra ou ficar olhando de lado... Pra me fazer feliz é só demonstrar que se importa e me fazer ver que não sou mais uma pessoa-ilha no mundo... Ah! Quase que esqueci... E pra me dar a felicidade verdadeira é só mostrar que é feliz...