domingo, 27 de junho de 2010

Pecado de Estimação...

Eu me acho uma boa dona de casa. Muito embora, em certas ocasiões, minha casa pareça habitada só por homem. (Nada contra, rapazes, mas vocês não enxergam quando a casa tá suja) Isso acontece por conta da correria do dia a dia...
Levando esse cotidiano em consideração, venho confessar um hábito meu: quando varro minha casa no final do dia, aquela sujeirinha que não quis subir pra pá é varrida para um banheiro inutilizado na área de serviço. E quanto mais tempo levo pra fazer uma faxina em casa, mais sujeira se acumula no cantinho da parede, atrás da porta, do banheiro.
Essa semana fiz faxina em casa. Embora eu soubesse há quanto tempo eu não limpava a casa, o sujinho do banheiro só veio reforçar... Aff
Percebi que o intervalo entre as faxinas tem que ser menor. Ou talvez eu deva recolher a sujeira toda. Melhor ainda, vou passar o aspirador.
Porque tô contando isso? Percebi que há semelhança com nossa vida espiritual. Deixamos uma sujeirinha lá no cantinho, esquecemos de limpar e ela vai se acumulando. Daí, participamos de um Congresso, vamos a um acampamento e fazemos aquela faxina achando que depois dela tá tudo bem. Porém, o pecado é como a poeira. Chega sem que a gente perceba e se instala. Vamos à igreja aos domingos, damos aquela disfarçada na aparência, e ... continuamos a acumular a sujeirinha.
Que tal se criarmos o hábito de passar o aspirador? Já me propus a isso em casa. E tenho me esforçado pra fazer o mesmo com o meu coração. Eu posso ter até um coelho de estimação (que vou ser obrigada a limpar a caca dele), mas um pecado? Tô fora.

(Pecado de estimação - Hanny (www.rendome.blogspot.com)

For ME...

Em um episódio de Gossip Girl, lá pelas tantas a Blair, em diálogo com o Chuck, diz a ele:
"Acabei de perceber que superar você não é ficar com qualquer um ou fingir que não aconteceu. Nós nos amamos. E você partiu meu coração... (...) Eu vou beijar alguém algum dia e, quando eu fizer, será por mim."

Farsa...

Farsa
(Nila Branco)

No canto do espelho, espio
Tua pele branca, teu abraço macio
Como se te ver por perto
Pudesse tornar o deserto um pouco menos vazio

Como se isso bastasse
Pra afastar os medos
O que eu sinto cheia de desejos e dedos
Como se fosse bastante não te perder
Não te perder de vista nem por um instante

Digo menos o que penso
Falo mais do que faço
Me defendo como posso (2x)

Me esforço pra ser fácil e me finjo de difícil
Mas me dou de graça
A quem descobrir minha farsa
(2x)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Num reino (nem tão) distante...

Num reino muito distante, um povoado vivia tranquilamente, porém, um dia notaram que sua rainha não olhava para aquele lado e que a qualquer momento eles seriam invadidos, então, resolveram protestar. A rainha estava viajando e quando soube do protesto, se enfureceu e para aquele povoado, se tornou uma ditadora, mandando dividir o povoado ao meio para evitar maiores revoluções. As pessoas reclaram, esperniaram, mas, de nada adiantou, ninguém conseguia acalmar o coração da rainha. O povoado se dividiu e como castigo, eles deveriam se organizar e montar um exército, pois, ninguém do reino poderia ajudá-los a se defender. As pessoas que viviam do lado esquerdo do rio, se organizaram calmamente, se ouve intrigas e confusões, ninguém notou, eles eram um povo festeiro. Já as pessoas do lado direito, resolveram inovar, disseram que não fariam nada, queriam mesmo fazerem parte do outro reino e quando estava tudo decidido, alguém lembrou que muitos morreriam se ninguém lutasse. Os súditos se organizaram, e quando alguns deles foram trabalhar em outra cidade, eles escolheram três líderes. Esses líderes ficaram de separar os súditos em área do exército, mas, nunca esperavam a noite para estar todo mundo concentrado, eles nem se preocupavam com aquelas pessoas que tinham o que fazer e trabalhavam fora, quando bem entendessem chamavam quem estava por perto e fingiam que lideravam. Um súdito apaixonado por uma das líderes, era o bobo da corte disfarçado, mas, ninguém sabia e a função dele era explicar aos demais o que acontecia nesse lado do povoado. Na véspera da visita da rainha, as líderes resolveram esperar todo mundo para a reunião e nessa reunião ela escolheu dez arqueiros para ficarem na frente, e não ouviram os protestos dos que diziam que a rainha não queria arqueiros e pediam para diminuirem este número, além disso não havia arcos suficientes. As líderes afirmando que não havia armas suficientes e havia muitas pessoas nos outros lugares do exército, deixaram os dez para se virarem. Dos dez, seis se reuniram e colocaram uma para poder tentar organizar. A súdita que ficou com a organização dos arqueiros, penou, mas, deu um jeito de todos ficarem na frente. Chegou o dia da visita da rainha, os arqueiros estavam ansiosos, pois, sabiam que seriam os mais prejudicados, as líderes sumiram e só apareceram algum tempo depois, quando a rainha já estava impaciente, começou a explanação sobre a organização na guerra, a rainha ignorava como podia os arqueiros, quando terminou a parte deles, começou a explanação das líderes, cada uma tinha três armas em punho e os outros súditos possuiam cada um sua arma e ainda sobrou. Os arqueiros foram injustiçados, o bobo da corte que estava entre eles culpou quem mais tentou organizá-los, as líderes depois criticaram os arqueiros por todos terem batido o pé e aparecido, os desorganizados foram eles, mas, ninguém lembrou que eles protestaram, e que eles foram o que possuiam menos recursos e menos tempo e mesmo assim fizeram algo, as líderes foram aclamadas, o bobo da corte como um cachorrinho ficou do lado de quem o tinha usado para se amostrar, as que ficaram com raiva, foram tidas como rebeldes sem causa. No final das contas, o objetivo da rainha de desestabilizar foi conseguido.

Moral da história: Quando há líderes que só olham pro próprio umbigo e bobos da corte que não enxergam um palmo na frente do nariz, aqueles que querem o melhor e são éticos, acabam hostilizados.

sábado, 12 de junho de 2010

Indagações?????????

O que faz sermos quem somos? Como explicar que essa lagarta na foto quer se camuflar de cobra e termina sendo tão fofa? O que realmente queremos passar? O que na verdade passamos? O que é mais importante: nosso ponto de vista ou o ponto de vista do outro? Porque muitas vezes é mais simples se esconder por trás de uma máscara do que revelar sua verdadeira face? Poruqe as pessoas pedem tanto para sermos sinceras e quando somos, elas simplesmente acham ruim? O que acontece com o ser humano? Qual parte de nós revelamos? Será que existe alguém para quem revelamos tudo? Ou será que revelamos uma parte a cada pessoa? Porque mostramos uma parte para um e não para outro? Porque se mostramos a mesma face para uma pessoa, uma entenderá e a outra não? Ou as duas não entenderão? Ou as duas ententenderão? Qual o poder que temos de modificar o ponto de vista das pessoas sobre o que o outro revela de si? Porque procuramos tanto esconder a nossa hipocrisia? Por qual motivo mostramos a nossa pior face, os nossos defeitos, a quem é amigo e isso não acontece com as pessoas superficiais? Os amigos não merecem as nossas qualidades? Por que é tão difícil dizer EU TE AMO? E pior ainda dizer I'M SORRY? Porque precisamos viver em pedaços para não nos revelarmos por completo? Porque não nos mostramos por completo a quem amamos? Não, nem venha discutir, você, também, mostra uma face diferente a todos os seus amigos! Porque temos pontos de vista tão diferente? Porque tentamos tanto mudar as pessoas, mas, não procuramos nos modificar? Perguntas, tanta perguntas e para elas, ainda não encontrei nenhuma resposta...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não é nada pessoal.

Quando alguém se comportar de modo estranho com você, não vá logo pensando que a é com você.
Em vez de ficar fantasiando o que aconteceu, e revirar detalhes dos últimos contatos entre vocês, controle a imaginação.
O que as pessoas fazem diz respeito à elas, e não temos nada a ver com a impaciência, o mau humor, a irritação, a depressão, ou qualquer outro estado em que elas se encontrem.
É prepotência achar que o que acontece à nossa volta é uma reação a algo que fizemos. As pessoas têm suas razões e não há nada que possamos fazer em relação a isso.
Ocupe-se com sua vida, não se preocupe com o que outros estão pensando a seu respeito. Você não conseguirá obter aprovação de todos.
O melhor que tem a fazer é seguir procurando ser a melhor pessoa que puder, respeitando seus valores.

(Jael Coaracy)