segunda-feira, 27 de setembro de 2010

It hurts to know that I miss you, that you will never see you again and look at other guys looking for you ...

domingo, 26 de setembro de 2010

Loja de Papai Virtual...

Depois da morte do marido, em um acidente de avião, a britânica Charlotte Morgan tentava encontrar um novo parceiro com a ajuda da internet. Mas a experiência de vários encontros frustrados a fez tomar uma decisão inusitada: delegar aos próprios filhos, então com 11 e 9 anos, a escolha de seu novo pai. Ela entregou na mão das crianças o computador, com o site de namoro aberto, dizendo: “Isso é uma loja de papais. Escolham um.”

Como uma criança escolhe um pai online? Como as mães escolhem um parceiro, é o que nós imaginamos – pesam a aparência, a escolaridade e a proximidade geográfica, e comparam com as afinidades de gostos musicais, literários e afins, na hora de decidir. Mas como crianças navegariam num site de relacionamentos desse tipo? Os filhos de Charlotte, pelo que ela conta ao jornal Daily Mail, foram olhando as fotos para encontrar os homens com os melhores sorrisos e com mais “bondade no olhar”.

Zoe e Will decidiram que Guy Bolam, um pai divorciado de 44 anos que morava na região norte de Londres, era a melhor escolha. Will explicou que o fato de Guy estar com uma moto na foto contribuiu para a escolha: “Ele parecia combinar com a mamãe”. Segundo a reportagem, Charlotte passou a praticar esportes radicais e a andar de moto depois da morte do marido. A mãe, então, enviou uma mensagem para Guy sugerindo um encontro. E, nove meses depois, ele pediu autorização para os filhos-cupidos para casar com ela. A filha de Guy, então com 14 anos, também aprovou a união, embora, no início, tivesse ficado ressabiada com essa história de seu pai arranjar uma namorada via internet.

No meio de tantas notícias boas e ruins sobre tantos assuntos, essa me chamou a atenção, talvez por ser a mais singela. Beira a ficção mesmo. Não daria um bom roteiro de filme da sessão da tarde, daqueles para assistir comendo pipoca, em dias de chuva?

(by: http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2010/09/22/filhos-escolhem-novo-pai-pela-internet/)

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na moral... achei muito fofis a história toda, por isso, veio parar aqui...


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bests x Amigos

Sinceramente, as vezes eu me pergunto porque prefiro tanto fazer bests que amigos... Aí eu lembro, que não é gostar, é necessidade... Qual a diferença? Como tudo, o best depende do contexto (lê-se: pessoa)... Um best pode ser aquele coleguinha de classe que você não chama de coleguinha porque acha muito chato, best pode ser aquela pessoa que você detesta mas que mesmo assim fala pra não ser antipático, best pode ser aquela pessoa que você até simpatiza mas não é nada extraordinário, best pode ser aquela pessoa que você fala de vez em nunca ou de vez em quando, best pode ser aquela pessoa que você é obrigado a conviver, best pode ser aquela pessoa que você é indiferente, best pode ser aquela pessoa que você até gostava mas que fez alguma leseira ti decepcionou e você não confia mais, best pode ser aquela pessoa que você sentir transpirar falsidade, best pode ser aquela pessoa que você deixa em período de experiência para tornar seu amigo... Puts, os amigos, eu não preciso dizer: são os irmãos que podemos escolher e graças ao bom Deus, sou rodeada deles...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Casca grossa...

Não porque uma pessoa é grossa que ela não tem coração... Muito pelo contrário, a grosseria, quase sempre, é mais defesa que opção... A vida machucou tanto que você quer machucar a vida... E quem ti vê assim, tão chatinha, tão abusada, não entende... Tá você se esforça, procura a melhor forma de dizer algo que sabe que pode sair grosseiro... E o tiro sai pela culatra... E isso machuca... Dá uma vontade tremenda de sair correndo pro primeiro colo amigo que aparecer... Mas, nem sempre dá... Nem sempre aquele que aparece, é o que você queria... Seu desejo é por aquele antigo, já tão conhecido, tão acostumado com suas crises grosseiras e tão desacostumado com sua vontade por colo... Naquele planeta azul não era necessário... As pessoas não tentavam ti moldar, fingindo que eram amiguinhas e você não fingia que não ligava... Você não passava mal de tanto estresse e não era necessário relembrar fatos... Fatos aqueles que ti fazem mais mal do que o próprio fato que ti deixou estressada... Vai entender... Nem sempre a vida é um conto de fadas... Era tão bom quando seu único objetivo era colecionar bests... Pois é, naquela época você estava rodeada de amigos, mas... Agora, onde estão eles? Seguindo com sua vida em frente, da mesma forma que você luta para seguir... Mas, a vida sempre parece ser mais dura contigo... É uma rixa antiga, de você com a vida... As duas nunca se bicaram muito bem mesmo... Além do mais, essas pessoas tão não me toque, esquecem que atos magoam mais que palavras e que ninguém conhece o interior de ninguém pra tentar medir sentimentos ou sofrimentos... Se nem pensamento conseguimos ler, quanto mais o coração?... Pior, é ter que fingir que a sua casca grossa é completamente inatingível...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vai Menina...


Vai menina, fecha os olhos.
Solta os cabelos.
Se joga na vida.
Como quem não tem o que perder.
Como quem não aposta.
Como quem brinca somente.
Vai, esquece do mundo.
Molha os pés na poça.
Mergulha no que te dá vontade.
Que a vida não espera por você.
Abraça o que te faz sorrir.
Sonha que é de graça. Não espere.
Promessas, vão e vem.
Planos, se desfazem.
Regras, você as dita.
Palavras, o vento leva.
Distância, só existe pra quem quer.
Sonhos, se realizam, ou não.
Os olhos se fecham um dia, pra sempre.
E o que importa você sabe, menina.
É o quão isso te faz sorrir.
E só.

(Caio Fernando Abreu)

Casamento na Igreja...

Tem gente que acha careta, tem gente que acha um luxo. A verdade é que ninguém é indiferente a uma cerimônia de casamento realizada na igreja, com direito a tapete vermelho, marcha nupcial, véu e grinalda. A maioria das garotas sonha com esse momento, o de ser entregue ao noivo pelas mãos do pai e de vestido branco, mesmo que essa simbologia tenha perdido o significado. Os futuros cônjuges podem estar dividindo o mesmo teto há meses e até ter um filhinho, quem se importa? A verdade é que casamento na igreja é um rito de passagem, um momento de bênção e de satisfação à família, aos amigos e à sociedade. O amor pode prescindir desse ritual todo, mas um pouco de pompa e circunstância não faz mal a ninguém. Já que o casal optou pelo sacramento do matrimônio e quer fazê-lo diante de Deus, o mais seguro é não inovar. Nada de entrar na igreja sob os acordes da trilha sonora do Titanic, casar de vermelho e decorar a igreja com cactus. Você não está numa passarela do Dolce & Gabanna, está na capelinha da sua paróquia: Mendelssohn, velas, copos-de-leite e uma boa Ave-Maria na saída, quer coisa mais chique e inatacável? Se eu tivesse casado na igreja seria a mais convencional das noivas. Só uma coisa eu tentaria mudar, ainda que levasse um sonoro não: o sermão do padre. "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até os fins dos seus dias?" Nossa, não é tempo demais? Bonito, mas dramático. Os noivos saem da igreja com uma argola de ouro no dedo e uma bola de chumbo nos pés. Seria mais alegre e romântico um discurso assim:
Ela: "Prometo nunca sair da cama sem antes dar bom-dia, deixar você ver os jogos de futebol na tevê sem reclamar, ter paciência para ouvir você falar dos problemas do escritório, ter arroz e feijão todo dia no cardápio, acompanhar você nas caminhadas matinais de sábado, deixá-lo em silêncio quando estiver de mau humor, dançar só pra você, fazer massagens quando você estiver cansado, rir das suas piadas, apoiá-lo nas suas decisões e tirar o batom antes ser beijada".
Ele: "Prometo deixar você sentar na janelinha do avião, emprestar aquele blusão que você adora, não reclamar quando você ficar quarenta minutos no telefone com uma amiga, provar a comida tailandesa que você preparou, abrir um champanhe no final de tarde de domingo, assistir junto o capítulo final da novela, ouvir seus argumentos, respeitar sua sensibilidade, não ter vergonha de chorar na sua frente, dividir vitórias e derrotas e passar todos os Natais do seu lado".
Sim, sim, sim!!!
(Martha Medeiros)